quarta-feira, 22 de julho de 2015

Magnolia: Análise simbólica do filme

Magnolia cronologicamente é o terceiro filme da filmografia do gênio Paul Thomas Anderson, tendo sido lançado em 99. Pra mim, mesmo sendo muito difícil falar de superioridade em questão de trabalhos do Sr. Anderson, este continua sendo o seu mais significativo/emocional filme.

A história apesar de dar enfase à alguns núcleos, mostra a vida de várias personagens que se interligam emocionalmente, cada um desempenhando papel na vida do outro. Sendo mais de 7 personagens que o filme trata com quase mesmo espaço de tempo, não é difícil entender porque o crítico Jonathan Rosembaum descreve o filme como uma "bagunça maravilhosa".

Primeiramente, pra evitar quaisquer spoilers (mesmo com o filme tendo sido lançado a mais de 10 anos!) ou eventuais decepções, recomendo fortissimamente que assistam o longa antes de qualquer coisa e voltem até aqui depois. O filme lhes despertarão um grande sentimento reflexivo e uma vontade de compartilhar suas impressões com as outras pessoas, portanto não me preocupo pois sei que muitos voltarão para se manifestarem após terem assistido o longa.

Então, sem demoras, a análise do filme.

                            

                                                    Simbologia do filme

  
Primeiramente, o narrador começa o filme abordando uma série de fatídicos assassinatos em que é nítido que tenha havido por trás deles qualquer senso de "coincidência", por causa da tamanha estranheza em que se deram esses fatos.
Em primeiro lugar, acho importante ressaltar alguns numerais que irão aparecer muitas vezes durante o filme, o '8' e o '2'.

Essa é a primeira vez que o número aparece no filme, durante o relato de suicídio de Craig Hansen.
E mais algumas vezes depois disso:



Se vocês pararem para analisar com calma, verão que existem ainda outras referências ao número 82 durante a projeção (muitas delas)
. O que significa para o filme o algarismo 82?

Êxodo 8:2

DEPOIS disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o SENHOR: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
É importante ressaltar esse trecho bíblico, mas não se preocupem pois irei destrincha-lo mais a frente. 
O narrador diz no começo do filme em relação aos assassinatos, a seguinte frase: "Na humilde opinião deste narrador, isso não é algo que simplesmente aconteceu. Não pode ser uma 'daquelas coisas' . Não pode ser simplesmente isso. É difícil expressar o que quero dizer. Não foi uma mera coincidência. Essas cosias estranhas acontecem o tempo todo."
Ao meu ver muitas pessoas adotam o conceito de coincidência para tentar racionalizar certos eventos de suas vidas. O significado da palavra coincidência exprime que exista uma causalidade entre as coisas que ocorrem de forma simultânea, mas para que exista de fato um efeito causal não seria necessário algo que oferecesse as condições para que isso acontecesse ?
As coisas não simplesmente acontecem, pelo menos não na visão de Paul Thomas Anderson. A alguns anos atrás houve no meu bairro um caso de assalto a uma padaria, aonde o ladrão chegou a disparar alguns tiros (que eu me lembre não acertou ninguém). Na mesma noite acompanhado de um amigo, precisei comprar algumas coisas, e perto de onde estava havia essa padaria e um mercado. Instintivamente, naquele dia, optei por ir comprar minhas coisas no mercado o que não era usual pois sempre comprava na padaria que era mais próxima da minha casa. E contrariei também a preguiça do meu amigo que relutava em percorrer a distância do trajeto até o mercado. E alguns minutos depois quando estamos saindo do mercado o barulho dos tiros, bem audível, vindo da padaria. É um instante de decisão que de repente se torna uma decisão quântica, um passo pra vida e um piscar de olhos pra morte. Se estivéssemos lá, poderíamos ter tornado tudo diferente e quem sabe estaríamos mortos também. O que houve comigo aquele dia que impediu que certas decisões fossem tomadas ? Foi a mesma coisa que ocorreu com o Senhor Fray no inicio do filme, que nunca carregava a arma, mas naquele dia a arma estava carregada. E foi ela a responsável pela morte do filho, e não em si a tentativa de suicídio do mesmo. Foi isso ??? Quem pode responder ??


Alguém me disse certa vez que "a realidade é bem mais estranha que a ficção". "Pense em qualquer coisa na sua cabeça, a mais bizarra... então: ela está acontecendo agora no mundo". Instinto e coincidência não explicam tudo no mundo, mas o que você faz e como você age isoladamente, isso pode vir a mudar a sociedade, ou a vida de terceiros (materialismo dialético). E esse é um dos princípios básicos que o filme defende (inclusive toda a estrutura narrativa é sobre como influenciamos na vida de terceiros).

Magnolia é um filme sobre perdão, amor e família. É interessante relembrar que sempre estamos influenciando a vida de terceiros, mesmo quando agimos isoladamente e isso o filme mostra bem: todos os personagens são bem individualistas, não por conta das mesmas razões, mas todos estão vivendo suas vidas a par de tudo (que inclusive faz sentido quando você escuta e acompanha a letra da música "One" de Aimee Mann, que fala sobre o individualismo e como isso afeta a vida de todos).



A passagem bíblica referente a Êxodo 8:2, é sobre a redenção do povo de Israel sendo liberto pelo Faraó que nutriu uma longa história de ódio e ataques aos hebreus, perpetuando uma passagem de escravidão que teria durado 80 anos, até o seu final.

Vejo que aqui no filme, a passagem bíblica é usada como uma metáfora para deixarem ir seus problemas e para que se abandone seus tormentos em nome de uma renúncia a algo maior. O capítulo 8 versículo 2 do Êxodo narra o diálogo entre Javé e Moisés, aonde Javé pela primeira vez manda Moisés anunciar as pragas que poderão acometer o Egito caso o Faraó não liberte o povo escravizado, e nesse contexto, a divisão do filme em atos com a imagem acima, anunciando a potencialidade de chuva faz muito sentido pelas seguintes razões:

- Pode ser uma analogia muito bem feita a oitava praga do Egito, a "saraivada", das chuvas de pedras.

- Simbolicamente no cinema, a chuva representa um sinal de redenção, é aqui no filme não é diferente.

- A promessa de chuvas já teria sido citada pelo jovem rapper no começo do filme, aonde ele diz: "Quando a luz e o sol não funcionam, o bom Deus traz a chuva".

Por ai dá pra ver que Paul é  brilhante até na construção de atos do filme, brincando com a estrutura narrativa (as previsões do tempo sempre aparecem quando se inicia um novo ato) e fazendo alusão ao estado emocional dos personagens.

O primeiro ato é para apresentar um pouco da situação caótica e culposa em que se encontram os personagens, por tanto, vou tentar abordar cada núcleo com calma para assim aproveitarmos mais sobre todos os personagens:



Earl Partrigde/Linda/ Phil Parma/ Frank Mackey:

Ao que tudo indica, Earl Partrigde (brilhantemente interpretado por Jason Robards, aonde esse seria seu ultimo filme) é o dono de uma grande companhia de televisão, e o filme já se inicia com ele no seu leito de morte com câncer. Inicialmente não sabemos, mas Earl tem toda uma relação mal resolvida com seu filho Frank Mackey, filho esse que o mesmo não vê a mais de 10 anos, e pede para Phil (o grande Philip Seymour Hoffman) restabelecer esse contato e tentar promover um último encontro entre os dois. No meio disso tudo, ou pelas margens, esta Linda Partrigde (Julianne Moore), esposa de Earl e que esta se colapsando por ter casado com o bilionário somente por causa de seu dinheiro, se sensibilizando agora pela situação e até passando a ama-lo.


No outro lado temos Tom Cruise interpretando Frank Mackey, filho de Earl Partrigde. O mais engraçado desse personagem que apesar dos pesares tem uma carga dramática altíssima (pra mim sendo esse o melhor filme da filmografia do ator), e que ele em si é uma síntese perfeita e uma sátira a figura do próprio Tom Cruise nos anos 90, que apesar de já ter mostrado seu valor como profissional em alguns longas como Rain Main e De olhos bem fechados, ainda carregava o estereotipo máximo de masculinidade dos filmes de ação do fim dos anos 80 - começo dos 90. É o ideário também desses homens que começaram a aparecer nos anos 90 tentando destrinchar o comportamento feminino para jovens tímidos e tomando isso para transformar rejeição num comércio.

Claudia/ Jimmy Gator/Rose Gator



Esse núcleo esta muito nas entrelinhas interligado ao núcleo dos Partridge, por que a família Partrigde patrocina o programa de Jimmy Gator, "What do Kids Know?". Jimmy também já esta morrendo, com o câncer já o atingindo nos ossos, e tenta resgatar qualquer possibilidade de relacionamento com Claudia, sua filha que esta enterrada na heroína e jogada aos trapos. Os detalhes mais sutis que fazem referência ao trauma que experimentou quando mais jovem, estão no começo do filme por exemplo quando Claudia vai se deitar com um homem bem mais velho do que ela, já evidenciando as marcas que o passado lhe deixará.

A frase genial de Jimmy Gator, "talvez já tenhamos passado pelo passado, mas o passado ainda não passou por nós" serve não somente para sintetizar brilhantemente o núcleo da sua família, mas assim como todos os outros personagens do filme.

Stanley Spector/ Donnie Smith



Pra mim um dos núcleos mais interessantes do filme. É interessante notar a principio, como o símbolo da contabilidade fica ao lado de Stanley, e em alguns momentos do longa as asas ficam quase sobrepostas sobre sua cabeça, fazendo uma clara alusão a uma frase que um dos personagens diz durante a projeção: "É perigoso confundir crianças com anjos!". E as asas também significam diligência, oque contextualmente falando é muito condizente com o programa e a situação dos participantes.



Donnie Smith (William H. Macy, um dos meus atores preferidos) é uma criança prodígio que participou do mesmo programa que Stanley faz parte, só que uns 20 anos atrás. O papel dos personagens no filme são como reflexos de ambas as realidades (Stan está trilhando quase o mesmo caminho que Donnie), porém tomando desfechos diferentes. Donnie se sente aprisionado em sua própria vida pois de fato, nunca tinha vivido nada que lhe pertencesse realmente. É muito inseguro enquanto sua aparência e sua personalidade, isso por conta da exposição que sofreu quando era jovem, o transformando num homem que é a figura pálida de seu passado de explorações. Com tudo isso, Donnie externaliza seus medos e introspecções em arquétipos que a sociedade nos vende como válidos, como o sorriso perfeito, e é através desse fascínio que ele chega a conclusão que a causa de toda sua infelicidade são seus dentes (como ideário máximo de admiração está o jovem barman Brad, que antes de ter um aparelho corretor nos dentes, esta conversando e até flertando sutilmente com um senhor no balcão). "Um homem que era um desânimo, e que trazia desanimo as outras pessoas também", assim é descrito Donnie em uma das cenas por um dos personagens.

O núcleo dos personagens também pode ser interpretada como uma crítica alva ao showbisnesses que explora a diligência e a renúncia das pessoas, sejam elas crianças ou adultos, para sustentar a mediocridade do espectador, e depois quando atingem esse ponto dispensam e inutilizam os produtos que criaram os transformando em meras mercadorias. Donnie Smith já está velho, mas ainda é tratado como uma criança quando vai ao dentista (uma das cenas iniciais). E ai cabem vários paralelos com a realidade, pois há mais de Donnie Smith em nós do que qualquer outro personagem: estamos vivendo e assumindo o controle de nossas vidas ou sendo controlado e vivendo pelas consequências de terceiros ? Como diria Hamlet:
"O pecado dos pais recaíra sobre seus filhos".

Ainda sobram os personagens interpretados por John C. Reilly (outro grande ator) e o pequeno rapper, que se auto-intitula de "o profeta".

                                         Segundo ato

O segundo ato não tem seu começo marcado com a tela da previsão do tempo (esta só irá aparecer no final dele), porém acho que é possível ser minucioso na hora de dizer aonde ele começa.

Ele começa com o discurso emocional de Earl Partrigde, que basicamente diz que precisamos nos arrepender mais durante a vida. Se você não se arrepender, você só estará proliferando toda a situação e todos aqueles sentimentos. O filme deixa claro que talvez, o individualismo e o orgulho destrutivo são as piores qualidades de um ser humano normal, já que os afasta dos que o amam e aos poucos nos transforma em algo que é odiado. Ao meu ver toda montagem do filme e a atuação magistral de Jason Robbards durante esta cena, deveria pelo menos lhe render um Oscar (o que teria sido a maior das homenagens já que o ator morreu 1 ano depois do lançamento do longa). Sempre me emociono com a veracidade do texto e a atuação do de Jason.

O segundo ato em si é importante pois fazendo novamente a analogia a Êxodo, é como se os personagens do filme ainda estivessem com seus corações endurecidos (como o Faraó), porém agora não dava mais pra fugir da situação. Não dava mais para contornar ou simplesmente empurrar pra debaixo do tapete, porque as coisas tinha atingindo proporções gritantes e quando as coisas chegam nesse ponto, elas começam a te sufocar pouco a pouco... é um ato clássico de desenvolvimento narrativo e serve para mostrar que os personagens reconhecem os problemas mas ainda não vão enfrenta-los totalmente.




Eis o fim do segundo ato e o começo do último. Reparem na placa ao lado esquerdo da imagem com a palavra Êxodo e citando os versículos cuidadosamente.

Aos 2:45:29 até 2:45:31, uma placa aparece com os dizeres "Everthing must go", e pouco depois disso...

" DEPOIS disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o SENHOR: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.

Acho engraçado essa parte do filme, pois se você procurar explicações na internet, vai ver até que muitas pessoas apenas dizem que "o diretor quis por uma chuva de sapos pra chocar, foi só por isso. Parem de procurar pelo em ovo". Mais contraditório impossível, pois o filme vem pra provar o contrário: coincidências não existem.

A chuva de sapo acontece como a "última praga", metaforicamente, um último sinal para rendenção.

As coincidências ? E a conclusão

Não irei dissertar mais sobre a música que o pequeno rapper canta no começo do filme, porque o texto já esta grande demais e existem muitos sites por aí com teorias sobre isso, cada teoria com suas qualidades. Mas o que é fato ao meu ver é: o menino era realmente  uma metáfora ou algo divino.
Prefiro acreditar que era uma metáfora para algo divino. A cena que me faz crer nisso é essa aqui:


Como vocês sabem, a pistola estava nas mãos do pequeno rapper, que a pegou enquanto Jim Kurring fugia dos tiros do "The Worm". Jim diz se sentir humilhado e impotente sem sua arma (alusão a sua masculinidade) e que todos estavam rindo dele por isso. Inexplicavelmente nos ultimos minutos de filme temos essa cena aonde a pistola cai do céu, do nada.
Somando a essa teoria também podemos dizer que o pequeno rapper salvou Linda Partrigde e 'revelou' a identidade do "The Worm", segundo ele próprio.

Acho que o que Paul quis dizer com isso é que nas nossas vidas não existe casualidade. Seja Deus, ou o que quer que seja, existe uma inteligência onipotente regendo as coisas por de trás dos panos, e isso se manifesta nas menores coisas que se transformam em grandes atos, como a entrada de uma pessoa na sua vida. Pode ser uma pessoa que virá a ser sua amiga numa escola, um futuro grande amigo de trabalho, uma futura esposa ou um bom marido... a vida lhe proporciona sempre 'pequenos anjos', que são essas pessoas que cruzam nossos caminhos através do que eles acreditam ser uma coincidência, e cada vez mais fazem parte de nossas vidas nos salvando de nós mesmos. O que seriamos nós senão tivessemos nossos amigos? Nossos pais ? Nossos amores ? Nossos sonhos ?

Jimmy Gator morre quase que como uma nova ilustração dos fatídicos e estranhos assassinatos que são descritos no começo do filme. Ao disparar o gatilho, o aperta duas vezes por reflexo e na segunda acerta uma pequena televisão (o que é simbolicamente a libertação do personagem de algo que lhe angustiava e aprisionava já há muito tempo).
Há uma pequena passagem durante a chuva de sapos, aonde Stamley aparece rapidamente é podemos notar algumas coisas:

No cartaz ao lado direito da imagem, temos os números (5-8, 7-8). Uma breve pesquisa bíblica nos revela os seguintes trechos:

Matheus 5:8
" Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão Deus".

Eclesiastes 7:8
"Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito."

Bom, como diria um personagem durante a projeção, não é perigoso confundir crianças com anjos, porque talvez elas realmente sejam anjos. Se existe um personagem sem mágoas aparente apesar de ter vivido uma situação desconfortável, esse é Stamley. Stamley também é o único personagem que parece não enxergar com medo o evento da chuva de sapos, pois simbolicamente poderia estar enxergando outra coisa ao redor disso tudo...
E bom, a passagem de Eclesiastes é uma mensagem geral. Diz que o que importa realmente é como as coisas irão terminar e não como elas começaram, o que é uma nítida alusão a redenção de todos.


Linda Partrigde esta no hospital após a tentativa de suicídio, e é visitada por Frank, que ao que tudo indica durante o filme, não nutria bom relacionamento com a mesma. 
Donnie Smith compreende seus problemas e vê o quão ridículo soava sua tentativa de ser feliz externalizando todos os seus desejos em besteiras. Em um dialogo emocionante, o roteiro ainda brinca com a possibilidade real de Donnie ser apaixonado pelo Barman Brad, ou simplesmente não: como o mesmo diz, ele não sabe diferenciar doença de paixão.

E ai sobram personagens como Phil e Jim Kurring... como disse acima, esses pra mim são os 'pequenos anjos' que a vida nos concede. Phil e Kurring metaforicamente tem esse papel de ligação, de vínculo com o passado e uma possível tentativa de melhora, de arrependimento. São pessoas que pelo acaso ou não, foram ou estão inseridas na vida de outros, e estão tentando melhora-las porque as amam, principalmente o personagem dócil e companheiro de Phillip Seymour Hoffman.

Houve algumas críticas especializadas em torno dos tópicos do filme, pois muitos acreditam que o filme ataca para todos os lados, nunca indo fundo em um assunto (o que eu tenho que discordar ferrenhamente, por tudo que expus acima).

Pra terminar, o filme reforça: se Claudia foi capaz de deixar que tudo se fosse, tendo passado pelo que passou, você também pode. E a única forma de se salvar é perdoando e amando ao próximo.

"Você pode perdoar uma pessoa. Essa é a parte difícil. O que podemos perdoar ? Esse é a parte difícil. A parte difícil de andar pelas ruas"




Outras informações:
Magnolia custou aproximadamente 37 milhões de doláres e fez por volta de 60 milhões mundialmente.

Algumas curiosidades sobre o filme:
http://www.imdb.com/title/tt0175880/trivia?tab=gf&ref_=tt_trv_gf

9 comentários:

  1. A primeira vez que o número 82 aparece é por volta dos 34 segundos, na placa de um dos assassinos do primeiro caso.
    Filme impecável! :)

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  2. Caramba... a melhor critica que eu já li na vida, você foi excelente e cirúrgico em vários pontos da trama. Mas infelizmente não encontrei várias teorias como vc citou, apenas uma obra aberta: que o garotinho rapper é uma intervenção divina ou apenas coincidências (assim como vc citou)...
    Se tiver alguma teoria diferente disso, por favor, me manda??
    Há algo interessante a ser debatido (tbm) é a denominação psicanalítica dos traumas e atitudes de cada personagem

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  3. Parece que abandonou o blog ou está em outra plataforma?
    Por favor, gostaria de conhecer mais do seu material

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  4. Perfeita sua explicaçao, obg por esse texto , o filme é sensacional !

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  5. Esse ta no top 10 de todos q ja vi... E olha q ja ja vi bastante

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